terça-feira, 16 de outubro de 2012

Fidel recrutou ex-nazistas da SS para treinar Exército cubano.


Documentos da inteligência alemã mostram contato com extrema direita.
Relatório mostra que dois oficiais alemães foram ao país.



Documentos do serviço de inteligência alemão (da sigla alemã, BND) revelaram que Fidel Castro contratou ex-nazistas para treinar o exército cubano durante o episódio que ficou conhecido como a Crise dos Mísseis, entre os Estados Unidos e a União Soviética, em outubro de 1962.
De acordo com o relatório, baseado em documentos confidenciais recém-divulgados, o presidente cubano chegou a contratar quatro ex-oficiais da SS, uma divisão do Exército nazista, que iriam embarcar rumo Cuva no dia 25 de outubro de 1962 para treinar tropas na ilha.
Posteriormente, foi relatado que somente dois dos quatro oficiais realmente chegaram ao país.
"como pagamento foram oferecidos o equivalente a mil marcos alemães por mês, em moeda cubana, e mais mil marcos alemães por mês, na cotação desejada, em uma conta de um banco na Europa", detalha o documento.
Bodo Hechelhammer, coordenador de pesquisa do BND, explica que Fidel tentava buscar formas alternativas de proteger Cuba, que não fossem ligadas aos soviéticos.
"Obviamente, o exército revolucionário cubano mostrou não ter medo de estabelecer contato com pessoas de passado nazista, quando isto era útil para a própria causa", argumenta Hechelhammer.
A Crise dos Mísseis de Cuba, no auge da Guerra Fria, fez 50 anos no último domingo. Na ocasião, Estados Unidos e a União Soviética estiveram à beira de um conflito nuclear.
A guerra iminente só foi afastada quando os soviéticos concordaram em retirar os mísseis da ilha e os americanos fizeram o mesmo com armamentos similares na Europa.
O impasse, que durou 13 dias, resultou em um bloqueio a Cuba imposto por Washington e um abalo nas relações entre Cuba e União Soviética.
Compra de armas com extrema direitaFidel Castro, na ocasião, ficou descontente com a forma com que os comunistas russos enfrentaram a crise.
O documento alemão revela ainda que o líder cubano se aproximou de dois traficantes de armas ligados a extrema direita alemã para comprar pistolas de fabricação belga.
De acordo com os arquivos do BND, o político alemão, Ernst-Wilhelm Springer, e o ex-oficial da Wehrmacht (as forças armadas nazistas), Otto Ernst Remer, vendiam armas internacionalmente e, mesmo pertencendo a um grupo de extrema direita, foram contactados pelo comunista cubano, que buscava formas alternativas de armar o seu Exército.
Ass: Beatriz Maia

1 comentário:

  1. Pior que ex-nazistas da SS, o Fidel era um lambe-botas dos generais soviéticos e dos agenteda KGB. Enfim, um escravo de monstros. O ídolo dos esquerdistas do PT e PSOL.A mesma coisa dizem que os EUA fizeram para ajudar estabelecer a ditadura dos regimes militares na America Latina. Wehrmacht era o exercíto alemão e não as forças armadas nazistas existe muita diferença.

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